Paula Pequeno renova com o Terracap/BRB/Brasília Vôlei

Nesta segunda-feira (11), o Terracap/BRB/Brasília Vôlei anunciou a renovação de contrato de Paula Pequeno por mais uma temporada. A Bicampeã Olímpica vai completar quatro anos na agremiação e é uma das principais jogadoras da equipe.

O fator familiar foi um dos que fez Paula continuar na equipe, como ela mesma afirma: “A renovação é importante por vários motivos. Minha filha está adaptada em Brasília, nós temos vários projetos em andamento e outros para colocar em prática. Estar perto da família é sempre bom”.

Com a renovação, a montagem do elenco foi praticamente finalizada. “Espero que a gente consiga fazer uma excelente Superliga e superar as expectativas. A base foi mantida, então vamos juntar o que cada uma tem de melhor para tornar esse time cada dia mais consistente”, disse Paula.

Na última temporada, o Terracap/BRB/Brasília Vôlei ficou na quinta colocação da Superliga Feminina. Foram 12 vitórias em 24 jogos. Nas quartas-de-final, a equipe encarou o Vôlei Nestlé e acabou superado por 2-0.

A CBV anunciará a data de início da Superliga 2016/2017 e a tabela da competição.

(Foto: Felipe Alves)

PP4 Moments – Jogos Pan-Americanos de 2011

20 de outubro de 2011. Naquele dia, Paula Pequeno e as demais jogadoras da Seleção Brasileira disputavam a final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, contra a forte equipe de Cuba. O jogo foi um grande momento para PP4, umas das melhores em quadra.

A partida era encarada por muitos como uma revanche. Quatros anos antes, no Pan do Rio, as cubanas derrotaram as donas da casa dentro de um Maracanãzinho lotado, que apoiou as brasileiras a todo minuto.

No primeiro set, o Brasil atropelou Cuba, com uma larga vantagem até os pontos finais, quando as adversárias cresceram de produção, mas não o suficiente para recuperar a parcial e vê-la ser fechada em 25 a 15. A atuação de Paula foi incrível, virando todas as bolas que chegavam para ela.

Já na segunda parcial, foram as cubanas que abriram vantagem. Apesar da reação brasileira no fim, o set terminou 25 a 21, empatando a partida.

Com o terceiro set em curso, as emoções vieram à flor da pele. Talvez o mais emocionante da partida, com as equipes trocando pontos a todo momento. O Brasil, que sempre manteve uma vantagem durante a parcial, conseguiu fechar o set em novo 25 a 21 e se colocar a frente do placar mais uma vez.

As brasileiras logo se colocaram na dianteira no quarto set, na expectativa de encerrar ali a partida. Entretanto, Cuba voltou mais ligada do tempo técnico e iniciou uma reação, que terminou em uma vantagem de 24 a 15. Paula e suas companheiras marcaram seis pontos seguidos, mas a partida caminhou para o tie -break com um 25 a 21 reverso.

Era a hora da decisão, 15 pontos pela medalha de ouro. Paula e a equipe estavam prontas para dar o seu melhor, e não foi diferente. Com boa atuação de Sheilla e o ponto decisivo de Tandara, as brasileiras venceram, por 15 a 10.

Com a conquista, a equipe do técnico José Roberto Guimarães quebrou uma escrita de 12 anos sem o ouro no Pan-americano. O último foi em Winnipeg, em 1999.

(Reprodução/TV)

Paula Pequeno recebe homenagem da CBV

Em jogo realizado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, a Seleção Feminina venceu a Sérvia por 3 sets a 0 e se classificou de forma invicta para a próxima fase do Grand Prix. Porém o grande momento desde dia foi a homenagem da CBV para as atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos desde 1980. E Paula Pequeno estava entre as estrelas, entrando junto do time de Londres 2012.

“Estar na companhia de muitas ídolas me fez lembrar de como elas me inspiravam no início da minha carreira. Me senti orgulhosa por estar ali com elas”, disse a bicampeã olímpica.

As atletas entravam com suas respectivas equipes da época, indicando com uma placa qual edição aquele time participou. Foram homenageadas 63 jogadoras de nove olimpíadas, de Moscou a Londres.

Todas as presentes receberam, além da admiração dos espectadores da partida, um documento, em agradecimento pelos serviços prestados ao voleibol nacional, entregue pelo presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras.

Paula Pequeno será condutora da Tocha Olímpica

Paula Pequeno terá mais um grande capítulo em sua história olímpica. Depois de conquistar a Medalha de Ouro em duas ocasiões, Pequim e Londres, e ser eleita a Melhor Jogadora em 2008, a atleta agora será uma das condutoras da Tocha em Brasília.

A chama olímpica chega ao Brasil nesta terça-feira (03) e passará por diversos pontos da capital federal e cidades satélites. Foram confirmados oito atletas brasilienses, sendo nascidos na capital ou nela radicados, para a condução. Os nomes e o percurso completo podem ser conferidos no site Vibra Brasília.

“Já vivi o espírito olímpico e sei bem a grandeza que tem. Mas a tocha é o símbolo máximo disso. Estou uma grande expectativa para este momento e tenho certeza que será uma grande emoção para mim e para a cidade”, afirmou Paula à TV Bandeirantes.

A Bicampeã Olímpica será conduzirá a tocha pela Catedral de Brasília entre 10h30 e 11h30 da manhã desta terça (03).

(Foto: Roberto Castro/ME)

Paula Pequeno faz o balanço da temporada

A ponteira Bicampeã Olímpica Paula Pequeno defendeu as cores do Terracap/Brasília Vôlei na temporada 2015/2016, na qual a equipe chegou às quartas-de-final da Superliga. Na última partida, a atleta e suas companheiras deixaram a quadra aplaudidas de pé pela torcida.

Passados os jogos, Paula traçou o balanço da temporada. “De um modo geral foi muito produtiva. A cada ano que passa, conseguimos fazer uma campanha melhor. Tivemos a felicidade de formar um grupo muito bom, profissional, dedicado e talentoso. Claro que com limitações, mas mesmo assim superamos muitos dos limites individuais jogando como equipe. Pudemos contar com uma comissão competente que ajudou muito”.

Paula também analisou a campanha na Superliga, a principal competição do país. “Foi um campeonato marcado por altos e baixos, mas o que chamou atenção foi a forma que encaramos cada partida. Nos jogos mais difíceis, conseguimos surpreender em vários momentos e as metas traçadas dentro de um bom senso da realidade do time foram alcançadas. Os melhores jogos que fizemos foi contra o Sesi no turno e no returno, mas não podemos deixar de valorizar as partidas contra Osasco no turno e Rio no returno”.

Na campanha foram 24 jogos, sendo 12 vitórias e 12 derrotas. No meio da Superliga, o Terracap/Brasília Vôlei venceu seis jogos seguidos, sendo quatro por 3-0. Contando com estas, foram nove vitórias sem perder sets. Paula sempre figurou entre as maiores pontuadoras da competição, chegando inclusive a encabeçar a lista. Ela marcou mais de 300 pontos nesta temporada.

E a atleta finalizou seu balanço. “Satisfeita não estarei nunca, posso render ainda mais, mas o dia a dia agradável que tínhamos e o respeito que me foi dado me deixaram uma satisfação pessoal de ter vivido todos os momentos com esse time. Agora é descansar e esperar pra ver o que Deus está guardando”.

“Tenho muito orgulho deste grupo”, afirma Paula Pequeno

Ainda que o Terracap/Brasília Vôlei tenha se despedido da Superliga Feminina após eliminação para o Vôlei Nestlé, Paula Pequeno fez questão de destacar a postura do time e a amizade entre as jogadoras prevalece.

“Sabíamos que seria difícil, são uma grande potencia. Mas depois do jogo fica a amizade e torcemos muito por elas.
Eu espero que cada integrante do Brasília tenha absorvido a experiência desta competição, ganhe mais sangue quente, garra, espírito de luta. Mas independente de qualquer coisa, tenho muito orgulho desse time. Sempre carinhoso e muito profissional e todas me ajudaram muito. É um privilégio jogar com elas”, destacou em entrevista ao SporTV.

O Terracap/Brasília Vôlei fechou sua campanha na Superliga com 24 jogos disputados, foram 12 vitórias e 12 derrotas. Quinto lugar na primeira fase e Paula Pequeno foi a maior pontuadora do time.

(Foto: Felipe Alves)

“São duas chances que nós temos, e vamos para lá, com uma outra postura”, afirmou Paula Pequeno

Depois da derrota no primeiro jogo dos playoffs da Superliga feminina, o Terracap/Brasília Vôlei (DF) vai tentar empatar a série, para seguir vivo na competição.

Vai enfrentar novamente o Nestlé Vôlei (SP) nesta segunda-feira (14), às 21h, no Sesi Taguatinga, em Brasília. A equipe brasiliense vai em busca da vitória, para seguir para a terceira rodada das quartas de final. O jogo terá transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Paula Pequeno, destaque do Terracap/Brasília Vôlei, fez uma análise do último jogo: “É inaceitável esse 3 a 0, é atípico para qualquer time, nós sabemos que poderíamos ter sido mais eficientes no saque e no sistema defensivo. Nós precisamos melhorar o nosso bloqueio, nossa defesa. É um time de extrema qualidade, que individualmente é muito bom, mas também tem suas fraquezas, e nós não soubemos usar esses pontos fracos.”

Sobre o jogo de hoje, a ponteira afirmou: “Espero que possamos fazer um jogo muito melhor, mais eficiente e principalmente, nos momentos decisivos, que consigamos fazer as melhores escolhas, da melhor maneira. São duas chances que nós temos, e vamos para lá, com uma outra postura, tentando fazer com o que não deu certo no último jogo, dê certo hoje”.

A equipe que avançar para a próxima fase, vai encarar o vencedor do duelo entre Rexona-Ades (RJ) e Pinheiros/Klar (SP).

Terracap/Brasília Vôlei vai em busca de classificação inédita para a semifinal

Os jogos das quartas de final da Superliga 2015/2016, foram divulgados pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). O Terracap/Brasília Vôlei terminou na quinta posição, com 39 pontos e vai enfrentar o Vôlei Nestlé, quarto colocado com 47 pontos. O primeiro confronto entre as duas equipes será na sexta-feira (11), em Osasco, no Ginásio José Liberatti, às 21h30, com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

As duas equipes mediram forças no duelo de maior pontuação da competição, no primeiro turno, quando o time do Distrito Federal perdeu no tie-break para a equipe paulista em um jogo muito disputado, com 243 pontos.

O Terracap/Brasília Vôlei conta com a ponteira Paula Pequeno, uma das maiores pontuadoras e destaque da Superliga, para tentar a inédita classificação do clube, rumo às semifinais da competição.

“Estamos treinando nesta semana para cometermos o menor número possível de erros. Sabemos das qualidades individuais do time de Osasco e do favoritismo delas, mas teremos três chances para mostrar um excelente voleibol. Temos que jogar estrategicamente muito bem e sermos decisivas nos momentos importantes”, afirmou Paula.

O segundo jogo será no dia 14 de março, e se precisar, o terceiro no dia 18. A equipe que avançar para a próxima fase, vai jogar contra o vencedor de Rexona-Ades (RJ) e Pinheiros/Klar (SP).

Os outros confrontos são: Dentil/Praia Clube (MG) x Sesi (SP); Pinheiros/Klar (SP) x Rexona-Ades (RJ) e Camponesa/Minas (MG) x Rio do Sul/Equibrasil (SC).

(Foto: Felipe Alves)

“Estamos mantendo o foco para qualquer adversário que vier”, afirma Paula Pequeno

O Terracap/Brasília Vôlei (DF) vai enfrentar o Renata Valinhos/Country (SP), pela última rodada da fase classificatória da Superliga feminina, para manter a quinta colocação na competição. O duelo será nesta sexta-feira (04), às 21h30, em Valinhos, no Ginásio Vereador Pedro Ezequiel da Silva.

A equipe venceu um importante jogo em casa, sobre o São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), por 3 sets a 0 e retomou à quinta posição do campeonato, com 36 pontos, na zona de classificação. Para terminar a competição em quinto, a equipe pode até perder para o time paulista por 3 sets a 2.

“Por ser o último jogo do Valinhos na temporada e em casa, tenho certeza que eles vêm com tudo para fazer uma grande apresentação. Que tenhamos a mesma atenção de sempre porque precisamos da vitória e ganhar ritmo para ir aos playoffs com moral”, afirmou Manu, técnico do Terracap/Brasília para o site oficial da equipe.

A equipe do Distrito Federal está fazendo uma ótima campanha, com 11 vitórias e 10 derrotas na competição. O Renata Valinhos ocupa a 11ª posição, com 7 pontos.

“Independente do adversário, daqui para frente, o que importa para nós é a consistência. Não podemos dar mole, independente da classificação que elas estão, temos que entrar com o mesmo respeito que entramos com todas as equipes, com a mesma concentração e aproveitando cada minuto. Nós ficamos quase duas semanas sem jogar, então vai ser um jogo importante para manter o ritmo”, afirmou Paula Pequeno.

Paula Pequeno é ponteira e destaque do Brasília e está entre as melhores jogadoras da competição, com 292 pontos convertidos.

A atleta ressaltou a importância de manter a equipe focada e a evolução: “Estamos mantendo o foco para qualquer adversário que vier. Buscamos mais eficiência do que nunca, essa fase final vai ser definida nos detalhes, e continuamos totalmente focadas na evolução do time.”

Após essa próxima rodada, os oito primeiros colocados na tabela se classificam para os playoffs. Pela regra do campeonato, nas quartas de finais, o primeiro colocado enfrenta o oitavo, o segundo duela contra o sétimo, o terceiro contra o sexto e o quarto com o quinto colocado.

(Foto: Felipe Alves)

Você Sabia – Mudanças nas regras do voleibol

O voleibol passou por várias mudanças desde sua origem.  Foi criado em 1895, nos Estados Unidos.

Até 1998, cada set atingia 15 pontos, que eram marcados por meio da vantagem, ou seja, a equipe conseguia pontuar quando o adversário errava duas vezes seguidas, ou então ocorria a troca da posse de bola. Após essa data, a pedido das televisões internacionais, os sets passaram a ter 25 pontos e não havia mais a regra da vantagem.  Cada bola que a equipe conseguia colocar no chão valia um ponto. Com isso, as partidas ficaram mais rápidas.

Já em 2014, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) alterou algumas regras da modalidade em competições internacionais e oficiais. As mudanças começaram a ser válidas no início de 2015.

Uma das principais novidades é a invasão, qualquer toque de um jogador na rede é considerado infração pelo árbitro. Antes, o toque era permitido se não intervisse na jogada. Além disso, o número de jogadores relacionados para cada partida foi alterado, de 12 passou para 14 atletas.

Uma outra mudança foi no tempo técnico durante a partida. Os técnicos podiam pedir tempo com mais frequência, mas a nova regra determina apenas uma ou duas vezes por set, depende da escolha das organizações das televisões. Esta mudança tem o objetivo de diminuir a duração dos jogos.