Entrevista Jorge Aires

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Conversamos com o Professor Jorge Aires que tem uma vasta experiência de voleibol e temos o prazer em tê-lo conosco.

Aproveitem essa conversa!

Entrevistas Fotos 0021- Onde surgiu sua vontade de dar aulas de vôlei? De onde vem essa paixão?

“A minha vida foi sempre ligada ao esporte desde novo, eu sempre fiz esporte desde muito jovem, com 12/13 anos comecei a fazer esporte, joguei voleibol por muitos anos e quando parei de jogar voleibol por problemas de vista já, comecei a trabalhar com atletismo, fiz atletismo, fui corredor, fiz o curso de Educação Física, fui pra Itália, já mexia com voleibol antes de ir pra Itália e quando voltei pra cá continuei trabalhando com voleibol, trabalhei durante muito tempo na Federação de Brasília, na Confederação, enfim, voleibol faz parte da minha mais ou menos desde pequeno.”

Entrevistas Fotos 0032- Você já tinha uma noção de que a Paula seria uma excelente jogadora?

“Sim, a Paula desde novinha ela sempre se destacou. Assim, dois pontos que a gente já percebia nela desde nova, 1 era a parte física: ela é muito forte fisicamente, ela sempre foi uma jogadora muito forte fisicamente com 13/14 anos ela tinha um percentual de gordura já muito baixo, então era basicamente só músculo, uma jogadora muito explosiva e a outra parte importante que fez com que ela se sobressaísse é a parte psicológica: ela sempre foi uma jogadora muito aguerrida, muito agressiva, sempre buscando a vitória e isso fez com que ela chegasse onde chegou e se sobressaísse pelo que mencionei.”

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3- Você esperava que a Paula cresceria assim tão rápido?

“Sim, já dava pra perceber desde nova que ela era um talento, ela era uma jogadora acima da média, tanto na parte física: ela tinha uma facilidade de adquirir as coisas, de pegar os movimentos, ela evoluía muito rapidamente tanto tecnicamente como fisicamente, então com essas características, dava pra gente fazer um prognóstico  de que ela seria uma jogadora de alto nível.”

Entrevistas Fotos 0054- Qual foi a primeira sensação/ impressão ao entrar para a Escola de Vôlei Paula Pequeno?

“A escola está trazendo uma coisa muito legal porque ela está dando oportunidade para os jovens de fazerem um esporte, atualmente nosso mundo está muito robotizado, muito sedentário por causa do computador e a ‘mulecada’ não sai mais de casa, não faz mais esporte e eu acho que abertura dessa frente aí está dando uma oportunidade bacana para esses meninos poderem sair do computador, do sedentarismo e praticar um esporte, mesmo que não venham a ser atletas de alto nível, estão fazendo alguma coisa que vai servir para a saúde deles.”

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5- Qual a sua motivação? O que mais te gratifica em trabalhar com o vôlei e na escola?

“O voleibol faz parte da minha vida desde sempre, então é uma coisa que eu amo, que eu faço por prazer, tanto que eu já estava aposentado da Secretaria de Educação, na Secretaria de Educação eu trabalhei a frente de seleções escolares durante mais de 15 anos, na Federação de Voleibol também trabalhei durante mais de 20 anos e voleibol pra mim é uma coisa que eu faço por prazer, eu gosto de fazer, eu amo voleibol, então pra mim é uma coisa que não é um trabalho, é um prazer, já me gratifica.”

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6- Quais as suas expectativas/perspectivas com a EVPP?

“Pelo que eu tenho conversado com os gestores eu acho que as ideias são muito boas, a escola quer apresentar alguns diferenciais em relação a outras escolas que já existem e eu acho que a tendência disso aqui é crescer, evoluir e de repente futuramente até, num futuro um pouco mais distante, a gente poder ter aí um time representando Brasília na Liga saindo daqui dessas escolas.”

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7- Você tem algum sonho que queira realizar na escola? Qual?

“A expectativa é crescer junto com a escola e lá na frente a gente atingir objetivos maiores. Logicamente que esses objetivos eles têm que ser criados em comum, com os gestores da escola, com os professores que trabalham na escola, a gente tem que ter objetivos comuns para poder atingir esses objetivos.”

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8- Qual seria o conselho mais importante que você gostaria de dar para seus alunos?

“Usar o voleibol não só como esporte, mas usar o voleibol como meio para evoluir como pessoas. Obviamente o voleibol é um esporte, as pessoas, todas que vem pra cá, elas vem com uma expectativa de ser atletas, mas nem todas vão conseguir chegar ao alto nível, chegar ao alto nível depende de vários fatores: genéticos, psicológicos importantes, mas para aqueles que não chegarem, terem no voleibol uma escola de vida para crescer como homens e como mulheres que sejam úteis para a sociedade.”

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9- Se quiser, manda um recado para alguém.

“(Risos) Meu recado é assim: ‘Eu sou amigo da família, do grupo, me considero amigo, tanto é que eu estava parado a não sei quanto tempo, já tinha me afastado do voleibol e a Paula descobriu meu telefone, foi me catar lá em casa, então o meu desejo é que isso aqui dê certo pra eles.'”

Entrevistado:
Jorge Aires
Professor da Escola de Vôlei Paula Pequeno

Fotos:
Wenya Goulart
Fotógrafa Voluntária da Escola de Vôlei Paula Pequeno

Matéria e Arte:
Wagner Pequeno Jr
Comunicação e Marketing da Escola de Vôlei Paula Pequeno

Entrevista Joaquin Rolando Menendez

Em uma breve conversa, tivemos uma entrevista com um dos nossos mestres da Escola de Vôlei Paula  Pequeno. Confira a entrevista:

1- Onde surgiu sua vontade de dar aulas de vôlei? De onde vem essa paixão?

“Comecei a jogar vôlei 11 anos de idade. Estava na escola e fui convidado para participar dos jogos estaduais na época em meu país e a partir daí o vôlei virou parte da minha vida. Supostamente, jogando a vida toda na categoria de base até que aos 18 anos eu passei e fui estudar para o instituto superior de cultura física em Cuba e decidi fazer a especialização em voleibol. A partir daí já saí diretamente em 1981 a trabalhar com o vôlei profissional em meu país, em meu estado e até hoje. 35 anos de trabalho no voleibol.”

2- Qual foi a primeira sensação/ impressão ao entrar para a Escola de Vôlei Paula Pequeno(EVPP)?

“Quando eu cheguei pela primeira vez eu vi um empenho muito grande por parte da organização da escola da Paula e tem gente empenhada em fazer crescer e isso leva a um profissionalismo muito grande e isso me motiva.”

3- Qual a sua motivação? O que mais te gratifica em trabalhar na escola?

“Tenho muitos anos de experiência em todas as idades e categorias e ajudar aos jovens professores que se iniciam no trabalhar de vôlei é uma motivação muito grande, mas trabalhar com crianças, jovens, adolescentes é muito legal e muito motivador você vê nos olhos daquelas crianças aquela alegria que eles te transmitem quando estão ali se empenhando, se esforçando e isso me gratifica muito.”

4- O que você mais gosta na EVPP?

“A filosofia de ser um trabalho sério, não é apenas uma escola para brincadeiras ou apenas diversão, temos isso, mas o foco é resultado profissional, nós buscamos isso, os alunos buscam isso, os pais incentivam e acreditam também e isso pra mim é gratificante e é importante.”

5- Quais as suas expectativas/perspectivas com a EVPP?

“A visão do projeto hoje é se converter em um projeto de nível nacional, isso é motivador, você estar fazendo parte de um projeto que tem essa visão, que quer crescer, quer ir longe, lógico que para um profissional de tantos anos de trabalho, com certeza vai querer fazer parte dessa evolução e crescimento.”

6- Você tem algum sonho que queira realizar na escola? Qual?

“Meu sonho é ver o projeto funcionando com todos os profissionais trabalhando em um só sentido, em uma linha, ver o crescimento, que as pessoas reconheçam os profissionais e que estamos fazendo o melhor e esse é meu sonho. Acredito que com a “fome” que o pessoal está trabalhando esta equipe vai chegar muito longe.”

7- Na sua opinião, o que faz a EVPP ser diferente/destaque?

“Os profissionais que estão envolvidos na escola da Paula, todos são esportistas. É muito bom saber que nossa figura é uma campeã olímpica, que entende sobre voleibol, que entende a carreira de esporte, de sacrifício, o que o esporte representa para um professor, para um aluno e todos os demais membros da diretoria, do grupo, da equipe da Paula são profissionais da área, todos tem jogado, conhecem o esporte, sabem como funciona e isso é muito importante. Não é melhor do que conversar com uma pessoa que nunca jogou, que não entende e nunca sentiu no coração o que é uma vitória, uma derrota, um treino, um machucado, do que uma pessoa que sabe o que isso significa.”

8- Qual seria o conselho mais importante que você gostaria de dar para seus alunos?

“Se eles escolheram jogar voleibol, que façam de corpo e alma, que se entreguem, que entreguem seu coração ali e é isso que levará eles a se sentirem felizes e vai ajuda-los a crescer e a evoluir.”

9- Nesse dia, pra quem você mandaria um recado e qual seria?

“Especialmente para a Paula, nossa Rainha! Para toda a equipe que eu conheço o empenho, o esforço, a luta, o dia a dia da equipe toda da Paula até o mais novo dos nossos alunos, para nossos alunos, pais dos nossos alunos e nossos professores e todos que estão todos os dias trabalhando, quero mandar nesse dia dos professores, meu grande abraço.”

Entrevistado: Joaquin Rolando Menendez

Coordenador Técnico – Metodológico

Matéria: Wagner Pequeno Jr

Comunicação da Escola de Vôlei Paula Pequeno